Deve uma lésbica cis se relacionar com uma travesti?
Imagine a seguinte cena: você conhece uma garota incrível, vocês começam a sair, rolam uns bons papos e uma conexão gostosa. Em um determinado momento, surge uma questão: “ok, tudo está indo muito bem, mas me diz aí: o que você tem no meio das pernas?”
Só eu acho isso de muito mau gosto?
Acho que nunca vi ninguém obrigando mulheres cis a se relacionar com uma travesti e, por mim, isso poderia encerrar a discussão.
Ser sapatão é ser mulher e gostar de outras mulheres. Isso, com certeza, é um ponto pacífico e comum para todas nós. O problema é que algumas lésbicas cis¹ se recusam a relacionar-se com mulheres trans por causa de seus genitais. Costumo chamar essas pessoas de “genitalésbicas”.
E foi de uma genitalésbica que ouvi certa vez: gosto mesmo é de buceta e quero ver quem vai me obrigar a ficar com travesti. Acho que nunca vi ninguém obrigando mulheres cis a se relacionar com uma travesti e, por mim, isso poderia encerrar a discussão, mas sabemos que não é bem assim.
Afinal, vulva não é uma particularidade feminina – os homens trans e pessoas não-binárias² estão aí para comprovar o que digo. E se buceta for parâmetro de atração, essas mulheres genitalésbicas sequer são lésbicas e, sim, bi ou pansexuais³, no mínimo. Vale a pena lembrar também que nossos gostos particulares são construídos dentro de uma sociedade racista e patriarcal – logo, transfóbica – e que muitos desses valores estarão, inevitavelmente, atrelados a nossa personalidade.
Então, é importante que façamos um esforço consciente para entender como esses preconceitos se manifestam em nossas preferências românticas e sexuais, pois eles estão lá e, definitivamente, não são – ou não deveriam ser – imutáveis.
Que fique claro: não estou tentando convencer ninguém aqui a se relacionar com uma pessoa pela qual você não sinta nenhuma atração, mas vejo que as genitalésbicas, no topo de sua autoestima, acabam se esquecendo de fazer uma pergunta fundamental: será que alguma travesti se relacionaria com vocês?
Alicia Moreira é uma trava bióloga, mestranda na UFSC e metida a encrenqueira. Também é pianista do Apocalypse Cùier, banda TRANScentrada profana e intencionalmente agressiva.
Fonte do glossário: Liberdade de Gênero / GNT
Eu tenho uma dúvida há anos. Eu me descobri como uma pessoa não-binária. Entretando, só me relacionei com homens cis. Apesar de eu sentir atração por mulheres, na hora do sexo eu perco a vontade justamente por conta da vagina. Eu não sinto atração sexual por vagina. Apesar de ter uma (que tbm nem gosto as vezes). Eu já tive vontade de namorar uma mulher (trans) mas eu fico com receio de ser taxada por ter “fetiches” então nunca contei para ninguém sobre isso. Até hoje as pessoas me dizem “como vc pode se relacionar só com homens cis?” (Por causa do fato de eu admitir que não sou monossexual. Sem falar que eu mesmo acho errado me relacionar com pessoas por causa da genitália e isso me deixa confuso demais. Estou fudido né?
Quando em um casal de lésbicas, uma parceira vira homem trans, ela se separam ou eles ficam junto e a lésbica vira heterossexual?
Achei o texto muito didático, mostrando as origens de certas “preferências” que acabam sendo transfóbicas. Não obriga ninguém a se relacionar com quem não quiser, mas põe em evidência a dificuldade que pessoas cis tem em diferenciar mulher de pessoa com vagina, uma lida nos comentários comprova exatamente o que é dito no texto e a quantidade ainda absurda de transfobia que rola nos espaços de pessoas tanto heterossexuais quanto homossexuais.
A autora merece muito mais respeito do que foi dado pelas pessoas que responderam esse post de maneira transfóbica e com um olhar genitalista.
O ponto que a mana traz no texto dela não é obrigar a nenhuma lesbica cis se relacionar com mulheres trans e travas e ela aponta isso mais de uma vez no decorrer do texto. O ponto é problematizar como essas mulheres sao vistas por certos grupos de lesbicas, grupos que justificam nao se relacionar com elas por conta da genitalia – sendo que, ao mesmo tempo, nao se relacionam com homens trans também por entender que a expressao do genero nao se baseia no que se tem no meio das pernas: se é obvio pra essas lesbicas cis que homens trans sao homens a ponto de nao se relacionar com eles, qual a dificuldade de entender a problematizacao que mulheres trans e travas (que sao lesbicas!!!!!) trazem? Ninguem vai te obrigar a ficar com elas e ninguem ta tirando teu direito de se relacionar com quem quiser, mas o local de fala é dela tambem enquanto lesbica. Acho bem importante a problematizacao do texto e ter causado desconforto em algumas pessoas é tambem importante pois sao as que precisam refletir sobre.. a transfobia citada no texto aparece também quando a gente ve que quem veio comentar que se sentiu atingida comeca a tratar a mana com pronome masculino e dai fica nitido que essas pessoas nao estao interessadas em fazer autocritica e se desconstruir. Mas dai pergunto, se nem quem ta no meio lgbtqi+ ta interessade em se descontruir, como a gente espera que toda a sociedade se desconstrua?
Muito bom o teu texto, Alicia!
Gente, que tristeza ler tantos comentários carregados dum discurso de ódio e transfóbico tão grandes. Por mais que se discorde do que foi escrito ou de termos utilizados, nada justifica as narrativas odiosas que se apresentaram aqui. Minha leitura é que parece um bando de urubu só à espreita de alguma carniça pra estraçalhar. Em que momento perdemos a capacidade de dialogar com o diferente, gente?!
Pior ainda é ver essa situação toda em pleno 2020, com a galera podre do ódio no poder, que pratica exatamente isso: não debate, xinga. Não argumenta, ofende. Deles eu não espero nada diferente disso, mas ver essas posturas aqui, foi doído de verdade.
Força e amor pra você Alicia, espero que consiga se manter firme com isso tudo. Proteção pra tu 💜
Caramba, galera dando uns comentarios bem pesados sobre um texto que visa informar sobre a transfobia. O texto não visa atacar, ou impor que lésbicas se relacionem com mulheres Trans, mas apenas entender que há Transfobia de algumas mulheres Cis Lésbicas em não aceitar mulheres Trans. Isso de nenhuma maneira quer dizer, ou obrigar uma Mulher Cis lésbica a se relacionar com mulheres Trans. Ninguém é Obrigado a nada. Mas acho que antes de se entrar em qualquer discussão, a gente precisa entender o nosso LUGAR DE FALA dentro da sociedade. Então se você é uma Pessoa Branca Cis, ou uma Mulher Branca Cis, existem bastantes privilégios, e que não há como se entrar em qualquer que seja a discussão sem olhar pra esses privilégios, e aceitar ate onde vai o seu lugar de fala.
UMA VERGONHA UMA REVISTA QUE SE DIZ LÉSBICA, MANTER UM TEXTO DE UM MACHO MISÓGINO COMO ESSE. EM OUTRAS PALAVRAS, SENDO LESBOFÓBICO E AINDA COM AQUELE Q DE VINGANÇA E ESTUPRO CORRETIVO QUE OS HOMENS CARREGAM. VAI ENFIAR O TEU PAU NO CU DE OUTRO MACHO E VAI CHAMAR DE BUCETA, DEIXE AS LÉSBICAS EM PAZ.
Honestamente?? Ridículo, infundado, ofensivo! Nós lésbicas já somos silenciadas o tempo inteiro e ainda temos que engolir gente de fora nos ensinando o que é ser lésbica? Quantas de nós já fomos alvos de comentários, expulsas de casa, perdemos empregos, amigos e familiares por não gostarmos de pênis, pra vir esse discurso falacioso querendo nos obrigar a gostar??Por que vocês não fazem pressão para os homens gays se relacionarem com os homens trans? Ou os hetero com as mulheres trans?? Deixem a gente em paz!!!!! Se você é tão desconstruíde assim, vai lá se relacionar com outra travesti rs
Agora que eu vi quem assinou a matéria: uma travesti.
Agora eu vou ter aula de como ser lésbica por uma travesti HAHAHAHHAHAHA esse mundo da pós verdade é o caos mesmo pqp não é atoa que Bolsonaro foi eleito, mesmo com todas as evidências do quão absurdo era aquilo.
Relacione-se com mulheres trans uai. Qual o problema? Não estamos te impedindo de existir, mas não somos obrigadas a nos relacionar com suas identidades. Eu me relaciono com quem nasceu mulher e ama mulheres e foi criada como uma mulher e sofre por ser mulher. Vão lutar contra o sistema, por favor. Vão reclamar no clube de golf que só entra homem, vão reclamar com os HOMENS seus safados! PAREM de encher os saco das mulheres pqp!!!!
Agora que eu vi quem assinou a matéria: uma travesti.
Agora eu vou ter aula de como ser lésbica por uma travesti HAHAHAHHAHAHA esse mundo da pós verdade é o caos mesmo pqp não é atoa que Bolsonaro foi eleito, mesmo com todas as evidências do quão absurdo era aquilo.
Relacione-se com mulheres trans uai. Qual o problema? Não estamos te impedindo de existir, mas não somos obrigadas a nos relacionar com suas identidades. Eu me relaciono com quem nasceu mulher e ama mulheres e foi criada como uma mulher e sofre por ser mulher. Vão lutar contra o sistema, por favor. Vão reclamar no clube de golf que só entra homem, vão reclamar com os HOMENS seus safados! PAREM de encher os saco das mulheres pqp!!!!
Que matéria absurda! Vocês não vão me dizer como é ser lésbica. Isso é uma afronta! Se vocês não estudam as nossas raizes e caem em discursinho liberal da Doritos, problema é de vocês. Tenho um nome pro serviço sujo que estão fazendo: apagar mulheres e sua história. Um feminicídio teórico! Sou lésbica porque amo as mulheres em seu jeito, em seu corpo e Psl os efeitos colaterais de nossa criação DISTINTA dos homens, que não fazem seres humanos melhores. Respeito a existência de pessoas trans, mas não sou obrigada a me relacionar com elas amorosamente pra ganhar minha carteirinha de lésbica! Não gosto de penis, não gosto da criação masculina, a mesma que enganou vocês com esse discurso podre de somos todes iguais. Iguais o escambau! Somos todas diferentes e isso não é um problema, é uma realidade! Gosto de mulheres pois Mulheres acolhem mais, entendem mais e respeitam mais; de forma genérica, claro, sempre existiram traidoras de classe. Lésbica liberal é um desserviço. Vão estudar a história de vocês! A luta não pode ser despolitizada e apenas baseada em “identidade pessoal”. A existência material é um fato e não adianta negar! Nossa categoria vai Pagar caro por essa militância burra e não vai demorar muito para os efeitos começarem no Brasil!
Os psicanalistas mais modernos já não interpretam mais o falo como o pênis genital – isso é uma concepção antiga, retrograda e ja revisada, tipo o patriarcado sabe? Vc pode ter uma relação sem “falo” (seja la o que ele signifique pra vc) e ter um penis tá, ou o inverso também.
Texto muito lúcido e apesar de bem curto traz bastante assunto para debate. Alicia, achei até cômico vc cunhar esse termo e virem aparecer um monte delas nos comentários. A carapuça serviu e serviu muito bem. Quem se ofendeu com o termo tem que parar para refletir e olhar ao seu redor. Esse genitalismo é extremamente trans/misógino e me enoja, ele reduz as relações saficas à ao genital e beira o fetichismo que os homens cis heteros praticam contra nós. O meio lésbico é extremamente preconceituoso e sempre há aquelas que tentam calar vozes dissonantes, mas já está mais do que na hora de vozes diversas serem ouvidas e amplificadas; mulheres lésbicas trans, negras, pobres e gordas sempre foram os maiores alvos do preconceito e recebem um apoio ínfimo
A revista está de parabéns por estar trazendo vozes diversas para falar.
E vc Alicia está de parabéns por falar o que deve ser dito de forma tão didática.
Obrigada queride!
Mt importante ter esse tipo de apoio.
Grande abraço 🥰
Oi gente, faço esse comentário numa tentativa de contribuir para o debate, li os comentários antes do meu e estou aberta a críticas. Sou uma mulher negra, nordestina, cis e sapatão. O texto me fez pensar no sentido de que se uma mulher se apresenta como lésbica a mensagem que ela passa é que ela se relaciona com mulheres, tanto cis, como trans. Porém, se ela se relaciona apenas com mulheres cis, seria melhor se isso ficasse nítido e que não invisibilizasse a existência de mulheres trans. Para mim, o texto é sobre isso.
olha eu vi o link do texto num tweet onde dizia q uma rad estava atacando a pessoa q publicou. algo assim. e eu vim ler sem a menor vontade de discutir ou sei lá, só pra ver mesmo o que o texto iria dizer e se a rad lá tava mesmo atacando (ela só fez um comentário discordando e daí eu já achei exagero usar o termo “atacar” mas ok) enfim, eu não sou radfem e não sou lésbica, já quero deixar claro. mas sou uma mulher bissexual, que inclusive prefere se relacionar mais com mulheres do que com homens. e já ocorreu de eu acanhar ao ficar com homens por eles terem um pênis. e o termo q vc usou no texto me fez sentir extremamente horrível, porque eu não “escolhi” me sentir mais tranquila ao me relacionar com alguém q tem buceta, então não acredito q isso seja preconceito. afinal, a culpa não é minha ué eu não quero me sentir mal até ao lidar com minha própria sexualidade, pelo amor de deus. eu nunca me recusaria relacionar com alguém por ser trans ou travesti, mas eu também não quero ser chamada de “genitalesbica” ou algo do tipo só porque não gosto muito da ideia de estar com alguém q tem pênis. depois de tudo o que a Fernanda falou aqui, uns comentários acima, acredito q já esteja claro em como esse texto está equivocado e como foi desrespeitoso ao lidar com lésbicas. ela listou alguns dos problemas do texto no comentário dela mas teve um q me chamou atenção porque chegou a ser engraçado, ouso dizer “burro” porque nem acreditei. foi esse aqui:
“Afinal, vulva não é uma particularidade feminina – os homens trans e pessoas não-binárias² estão aí para comprovar o que digo.”
vulva não é uma particularidade feminina quando se fala em GÊNERO. é importante saber a distinção entre sexo e gênero e não esquecer em nenhum momento. vulva é uma particularidade de >pessoas do sexo feminino< (abrindo espaço diferente para as pessoas intersexuais q possuem diferentes combinações cromossômicas. combinações essas q não se tornam um terceiro sexo porque não são genitálias ou sistemas novos, e sim uma presença dos dois já existentes, ausência ou, de novo, combinação). e vale lembrar que: reconhecer seu sexo biológico não tem nada a ver com sua identidade de gênero, reconhecer o sexo biológico não invalida sua identidade, já q são coisas diferentes. enfim, é isto. alguém q é não-binário e tem vulva é alguém do sexo feminino, e isso não quer dizer q seja mulher ou algo assim, e sim q a pessoa possui o sistema reprodutor feminino, produz hormônios femininos, tem capacidade de engravidar e menstruar (ou não, já q algumas pessoas do sexo feminino não engravidam) e a mesma coisa pra um homem trans, é um homem do sexo feminino (mais uma vez, sendo o feminino nada sobre gênero, e sim sobre sexo).
enfim, é isto. acredito que oq li aqui só tem lesbofobia e foi extremamente sem noção, mas ok. oq mais me chama a atenção é ver como sempre caem nas lésbicas e nunca em gays, os mesmos q falam muito mais em genitália (alguns classificam buceta como nojento). então podemos ver q além da lesbofobia também há misoginia. falo tanto pela fala gay tanto pelo texto
Nossa que texto horrível e preconceituoso. Nunca mais leio NADA dessa revista que propõe cura lésbica!!!!
como lésbica cis, agradeço por esse texto maravilhoso, muito didático e respeitoso. mulheres lésbicas se apaixonam por mulheres, não por vulvas. chamar isso de estupro é banalizar toda uma luta que envolve a comunidade lésbica há anos. ninguém quer te obrigar a se relacionar com ninguém, mas assim como conceitos como depilação e performance da feminilidade, é importante perceber de onde suas “preferências” vem. somos seres sociais.
Estude sobre nossa origem e verá o quão absurdo é uma travesti querer ensinar lésbicas a serem lésbicas; e até esse termo “cis” é outra estupidez sem tamanho. To me contendo para chamá-la pelo pronome que quer, pois, diferente dela, respeito os espaços que não são meus, mas não dá pra tirar o fato de que travestis nasceram homens! Não vejo homens trans enchendo o saco dos gays ou dos homens héteros por sua misoginia e seu ódio as mulheres! É o cúmulo do absurdo esse artigo.
Genitalesbicas? Homens gays que não aceitam vagina, sao o que? Pq somente as lésbicas são contestadas por não querer o falo em uma relação amorosa e sexual? Quanta agressividade.
Homens gays que n aceitam vagina são, primordialmente, misóginos, por ligarem vaginas a mulheres, e assim ter aversão a elas.
Esse texto tá todo errado do início ao fim. A pergunta já inicia errada: DEVE. Deve? Primeiramente, sexo não é um dever, ninguém deve ficar com ninguém que não queira, isso é um absurdo e abre margem para discursos como estupro corretivo e coerção sexual (outra forma mais sutil de estupro). Segundo, esse termo “genitalésbicas”, que coisa mais grosseira e extremamente misógina, orientação sexual, goste-se ou não, está ligada sim ao sexo da pessoa, até porque não se transa com auras nem personalidades.
A frase “Acho que nunca vi ninguém obrigando mulheres cis a se relacionar com uma travesti” é muito ingênua, existe já em diversas redes sociais ativistas trans e usuários autoidentificados como trans coagindo lésbicas a se relacionarem com pessoas do sexo feminino e fazendo apelos emocionais do tipo “se você não se relaciona com mulher trans você é transfóbica”. Isso é uma forma de criar uma obrigação implícita de que se você não se relaciona com pessoa x você é preconceituosa. Fora do Brasil isso inclusive já tomou uma proporção absurda através do termo “cotton ceiling”, criado por uma ativista trans na intenção de coagir mulheres lésbicas a terem relações sexuais com trans autoidentificados como lésbicas.
“não estou tentando convencer ninguém aqui a se relacionar com uma pessoa pela qual você não sinta nenhuma atração”. Ora, mas me poupe, o seu texto GRITA isso nas entrelinhas, ao chamar pejorativamente lésbicas de “genitalésbicas” e ainda traz comparações na intenção de invisibilizar essas lésbicas como se tivessem outra orientação sexual.
Recomendo vocês procurarem pessoas mais responsáveis e menos lesbofóbicas na hora de publicarem um texto numa revista voltada a LÉSBICAS e BISSEXUAIS para evitarem esse show de misoginia e lesbofobia num texto tão curto.
“Genitalesbica” é grotesco e equivocado. Quando existir alguma discussão construída de forma respeitosa e plausível a respeito da diversidade afetiva, por favor, publiquem, será interessante partir daí.
“Genitalésbicas” tava tudo bem até ler um negócio dease, achei de péssimo gosto.
Quero ler sim conteúdos sobre perceptivas de várias mulheres e com vivências diferentes, mas sinceramente com esse termo, é sofrível.